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terça-feira, 13 de agosto de 2013

GRANDES ARTISTAS AMAPAENSES

Olá pessoal! Vamos iniciar um Quadro no blog chamado:  GRANDES ARTISTAS AMAPAENSES
Esse Quadro busca valorizar os artistas locais e contar sua trajetória de vida através de seus perfis. Para nossa primeira edição escolhemos o perfil do cantor e compositor JOÃO AMORIM.
Espero que gostem!
Boa leitura!


Talentoso, carismático e apaixonado por sua arte: Este é João Amorim




Macapaense, tecladista, baterista, violonista, cantor, compositor, professor e produtor musical. Todos atributos de João Amorim, que trabalha com música há 13 anos e desde os 13 anos de idade seu interesse pela música invadiu sua vida e nunca mais largou. 

“Quando eu tinha 13 anos eu pedi um carrinho controle remoto pra minha mãe e ela me deu um teclado. Desde então minha vida nunca mais foi a mesma”, diz João ao ser perguntando como seu interesse pela musica surgiu. Ele contou que estudou piano em um conservatório, mas sua verdadeira escola foi aprender com as bandas e amigos que teve durante a vida. 

Com estilo de música brasileira, João atinge um público bem amplo com músicas que segundo ele trazem “amor, respeito, paz e muita alegria”. 

João faz em média 10 shows por mês com a banda Cuba Livre. Eles tocam um repertório que vai de músicas nacionais a internacionais. O músico também faz em média dois shows com músicas autorais em alguns eventos esporádicos e é sempre convidado para se apresentar em diversas bandas como banda Brind´s, Mano Roots, Manoblues, Companhia de Teatro Boca Miúda, Grupo de Poesia Tatamirô, entre outros, seja como tecladista, baterista ou cantor. Sua competência e carisma conquistam todos. 

Engraçado, João contou um mico que já pagou em público em uma das suas apresentações. "uma vez cantei robocop gay dos mamonas assassinas vestido de mulher e ainda levei cantada quando desci do palco... serve isso? Rs", conta João.

Dificuldade 

“Hoje a grande dificuldade dos músicos é a desvalorização da classe artística”, afirma João quando perguntado sobre as dificuldades enfrentadas como músico no Estado. Ele conta que um músico dificilmente consegue viver apenas de sua arte no Amapá, principalmente se for de músicas autorais, uma vez que, segundo o compositor, a maior parte do público está mais interessado em ouvir sertanejo, forró, funk carioca, melody e pagode. 

João Amorim conta que para que haja uma valorização dos músicos amapaenses, é necessário que “o público macapaense desperte para a riqueza das suas músicas regionais e reinventá-la de modo que fique atraente aos olhos da massa”. 

Ele fala que é necessário que os amapaenses deixem de absorver apenas outros estilos que não são da região e busquem sua identidade própria. Ele citou exemplos amapaenses que conseguiram se destacar no Amapá como Beto Oscar, Helder Brandão, Patrícia Bastos e Oneide Bastos. 

Projetos 

Apesar das dificuldades enfrentadas, João Amorim consegue viver de sua arte e em setembro lançara seu CD “NÔMADE”. 

O cantor que já se apresentou no Estado do Maranhão e no Pará tem o sonho de gravar todas as suas obras e de seus parceiros levando a música amapaense para todo Brasil e para fora do País, se inspira nas pessoas e nos amores da vida e afirma que já tocou em quase todas as casas de show de Macapá. “Quero citar aqui os lugares que mais gostei pelo tratamento que recebi e pela proposta de trabalho: Museu Sacaca, Sesc, Teatro das Bacabeiras e Casa de chorinho Ceará da Cuíca” afirma João.

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