Olá pessoal! Vamos iniciar um Quadro no blog chamado: GRANDES ARTISTAS AMAPAENSES
Esse Quadro busca valorizar os artistas locais e contar sua trajetória de vida através de seus perfis. Para nossa primeira edição escolhemos o perfil do cantor e compositor JOÃO AMORIM.
Espero que gostem!
Boa leitura!
Talentoso, carismático e apaixonado por sua arte: Este é João Amorim
“Quando eu
tinha 13 anos eu pedi um carrinho controle remoto pra minha mãe e ela me
deu um teclado. Desde então minha vida nunca mais foi a mesma”, diz
João ao ser perguntando como seu interesse pela musica surgiu. Ele
contou que estudou piano em um conservatório, mas sua verdadeira escola
foi aprender com as bandas e amigos que teve durante a vida.
Com
estilo de música brasileira, João atinge um público bem amplo com
músicas que segundo ele trazem “amor, respeito, paz e muita alegria”.
João faz em média 10 shows por mês com a banda Cuba Livre. Eles tocam
um repertório que vai de músicas nacionais a internacionais. O músico
também faz em média dois shows com músicas autorais em alguns eventos
esporádicos e é sempre convidado para se apresentar em diversas bandas
como banda Brind´s, Mano Roots, Manoblues, Companhia de Teatro Boca
Miúda, Grupo de Poesia Tatamirô, entre outros, seja como tecladista,
baterista ou cantor. Sua competência e carisma conquistam todos.
Engraçado, João contou um mico que já pagou em público em uma das suas apresentações. "uma vez cantei robocop gay dos
mamonas assassinas vestido de mulher e ainda levei cantada quando desci do
palco... serve isso? Rs", conta João.
Dificuldade
“Hoje a grande dificuldade dos músicos é a desvalorização da classe
artística”, afirma João quando perguntado sobre as dificuldades
enfrentadas como músico no Estado. Ele conta que um músico dificilmente
consegue viver apenas de sua arte no Amapá, principalmente se for de
músicas autorais, uma vez que, segundo o compositor, a maior parte do
público está mais interessado em ouvir sertanejo, forró, funk carioca,
melody e pagode.
João Amorim conta que para que haja uma
valorização dos músicos amapaenses, é necessário que “o público
macapaense desperte para a riqueza das suas músicas regionais e
reinventá-la de modo que fique atraente aos olhos da massa”.
Ele
fala que é necessário que os amapaenses deixem de absorver apenas
outros estilos que não são da região e busquem sua identidade própria.
Ele citou exemplos amapaenses que conseguiram se destacar no Amapá como
Beto Oscar, Helder Brandão, Patrícia Bastos e Oneide Bastos.
Projetos
Apesar das dificuldades enfrentadas, João Amorim consegue viver de sua arte e em setembro lançara seu CD “NÔMADE”.
O cantor que já se apresentou no Estado do Maranhão e no Pará tem o
sonho de gravar todas as suas obras e de seus parceiros levando a música
amapaense para todo Brasil e para fora do País, se inspira nas pessoas e
nos amores da vida e afirma que já tocou em quase todas as casas de
show de Macapá. “Quero citar aqui os lugares que mais gostei pelo
tratamento que recebi e pela proposta de trabalho: Museu Sacaca, Sesc,
Teatro das Bacabeiras e Casa de chorinho Ceará da Cuíca” afirma João.
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